segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Amor é Ódio: Capítulo 5
Hilary Erhard Duff14:07 0 comentários








POV Elizabeth Hilary
Logo entendi o motivo da discussão.
Meu pai participava de um conselho na cidade a qual disputava a chefia com Sr. Jonathan, que é cruelmente seu inimigo.
Entrei interrompendo-lhes.
– Por que o motivo de gritaria? – perguntei. Vi o segurança saindo.
– Não importa. – Repetiu meu pai.
– Para mim importa, poderia me contar?


– O seu pai vai mandar invadir a propriedade dos Bennet. – Minha mãe falou se levantando do sofá.
– Como pode fazer isso, eles vão se vingar.
– Já disse, isso não lhe interessa. – Falou meu pai com muita raiva.
– Eu já disse a ele. Anthony, não fale assim com a nossa filha, ela tem todo direito de saber.
– Mãe deixa para lá, depois não diga que não avisei.
Me virei subindo as escadas.
– Ah, e não lamente por nossa morte ou até mesmo a sua.
Entrei no meu quarto pegando meu diário e me jogando na cama começando a escrever.
13 de Maio de 1963
Querido Diário,
Eu não sei por que meu pai não me conta nada. Ele não confia em mimNão acho certo ele invadir a propriedade dos Bennet. Só de pensar me dar arrepio, não consigo entender por que. Toda vez que penso nisso penso em Willian.
Willian... Será que eu deveria ir ao encontro amanhã? Por que ele quer que eu var? Isso são coisas que quero descobrir.
Estou começando a achar que diário é uma ótima idéia, pois nele posso contar coisas que jamais contaria a ninguém.
Espero que amanhã seja um dia sem discussões e arrependimentos, que seja um dia de grandes realizações e felicidades. Isso é o que eu quero esperar.
Parei de escrever, pensando nas coisas que aconteceram hoje. Acabei adormecendo e quando acordei o sol já estava se pondo.


POV Willian Robertson.
De repente ela puxou minha blusa nos escondendo de trás de um arbusto.
– Shss. – Ela me pediu silêncio, foi quando percebi uma criada e uma criança correndo no grande jardim. Poderia ser sua irmã.
– Somos amigos agora? – Perguntei sussurrando no seu ouvido, ansioso para saber sua resposta.
– Talvez.
– Então me encontre amanhã, no mesmo lugar. Certo?
– Vou pensar.
– Vamos lá Hilary agora nós somos amigos. - Implorei
– Vou pensar. – Repetiu. Será que ela não poderia simplesmente aceitar? Eu tenho planos para amanhã.
–Te vejo lá. – De qualquer forma ela vai.
Sai de mancinho para ninguém me ver. Montei em Raio e corri para casa.


Ao chegar vi Rosalie saindo de nossa mansão. Ela sorriu e piscou um de seus olhos para mim, se despedindo. Dei meu sorriso galanteador, o sorriso que eu usava para seduzir as mulheres. Eu nunca falhava nisso.
Após ela sair, entrei em casa e logo vi meu irmão sorrindo, parecia feliz com a sua noiva.
– Você perdeu a nossa reunião. –Lembrou meu pai.
– Creio que não tem nada haver comigo.
– Você deveria fazer o mesmo que seu irmão, encontrar uma noiva. – Começou a discussão, quando é que eu vou-me ver livre disso?
O ignorei falando com meu irmão.
– Estar feliz com a noiva, irmãozinho? - Perguntei
– Sim, ela e muito linda e gentil. – E era mesmo Rosalie tinha uma beleza superior, não como a de Hilary, mas de qualquer forma ela tinha. Podia ver, meu irmão está realmente feliz.
– Fico feliz por você, irmão. – falei dando uma batidinha nas suas costas.
Meu pai nos observava, ele olhava para meu irmão com um grande sorriso no rosto, sorriso de “missão quase cumprida” e para mim severamente.
Não consigo me imaginar no lugar do meu irmão.


POV Elizabeth Hilary
Acordei de manhã ainda tentando decidir se eu vou ou não para o encontro. Eu não consigo parar de pensar nisso.
Fiquei sentada na cama pensando na minha escolha, quando ouvi uma batida de leve na porta. Seria Marie?
– Entra. – Por fim consegui falar, estava com a garganta seca. Precisava me alimentar o mais rápido possível, sentia uma sede aguda me atormentando.
– Elizabeth. – Marie entrou calmamente. Não era novidade Marie estar essa hora no meu quarto. Ela todos os dias me ajuda a escolher os vestidos e a ajeitar meu cabelo.
– Sim?
– Como se sente? – Ela me perguntou me dando um abraço de bom dia.
– Me sinto bem e posso sentir que você também. O que eu deveria vestir hoje? – Perguntei.
Ela balançou a cabeça com um ‘sim’.
– Talvez algo claro.
Ela tirou do meu guarda-roupa um vestido branco, sua estampa tinha pequenas flores cor de rosa e com folhinhas verdes escuras.
– Esse me parece perfeito. Obrigada Marie.
– Por nada. - Falou apertando o espartilho.
– O que pretende fazer hoje? – Perguntou interessada. Peguei um chapéu branco com uma rosa vermelha e pus na minha cabeça. Estava perfeita para o encontro.
–Talvez eu vá passear com Penélope, faz tempo que eu não a vejo.
– Me desculpa eu lhe falar, mas hoje de manhã mais cedo eu e os outros empregados ouvimos uma pequena discussão entre os seus pais. – Informou ela constrangida.
– O que seria? – Perguntei curiosa.
– No começo achamos que era briga de casal, mas depois escutamos o seu nome...
– O que? O que eles falaram de mim? – Falei lhe interrompendo indignada.
– Eu não ouvi muita coisa, talvez sua mãe estivesse lhe defendendo.
– Preciso descobrir o motivo.
Me levantei apressadamente, saindo.
– Elizabeth, aonde você vai? – Gritou Marie do meu quarto.


Empurrei a porta do quarto dos meus pais com toda minha força.
Meu pai estava deitado na cama lendo e minha mãe estava sentada em uma poltrona fazendo tricô. Talvez fosse cedo de mais para sair do quarto. Sei muito bem que invadir aposentos assim é falta de educação, mas não me importei com isso.
– Se quiser falar de mim fale na minha cara e trate de não atormentar minha mãe, que não tem nada haver com isso. – Gritei com muita raiva.
– Não vou permiti que fale assim comigo, mocinha. E se você acha que sua mãe não tem nada haver com isso, você está enganada, ela tem tudo haver com isso, principalmente por lhe mimar e por não ter te dado educação. – Falou se levantando da cama rapidamente.
– Não seja covarde. Vamos lá me fale. – Coloquei a mão na cintura, esperando. Minha mãe só olhava nossa discussão sentada em sua poltrona. Olhava-me impressionada ou cheia de pensamentos.
– Não tenho nada a te dizer e sim a fazer. Estava pensando em lhe deixar de castigo. –Parou, pensando na idéia. - Pensando bem essa não é uma má idéia.
– Vá já para o seu quarto. E não pense que vou deixá-la sair.
Sai batendo a porta com força. Fui para meu quarto deitei na minha cama. Sentindo lagrimas escorrendo no meu rosto.
Eu estou de castigo por tentar fazer o certo? Mais que idiotice. Ele e o pior pai que uma pessoa pode ter. Ele só pensa nele, só pensa nos seus negócios, em vingança, em tudo, menos na família e no amor que deve dar a suas filhas.
Comecei a pensar em coisas para me fazer esquecer o acontecido, mas isso não teve nenhum sucesso e só me trouxe mais raiva. Se eu não estivesse de castigo estaria livre... Ou no encontro com Willian.
Ouvi batidas apresadas na porta.
– Me deixem em paz. –Gritei.
Minha irmã entrou. Talvez o barulho que fizemos tenha lhe acordado.
– Elizabeth você gostaria de ir... Esqueça. – Ela olhou para mim com um olhar triste.
– Me desculpe Margareth, mas eu queria ficar sozinha. – Falei ainda triste.
Ela se aproximou de mim sentando ao meu lado limpando minhas lagrimas.
– Não chore, mamãe me disse que chorar não é bom e que só nos trás mais tristeza. E precisamos ser fortes. Sempre fortes. – Falou tentando me animar.
Peguei suas mãozinhas e comecei a acariciá-las.
– Às vezes na vida existem muitas barreiras que nos impedi de tentar ou de seguir em frente. Mas eu sei que eu nunca devo desistir, mesmo se tudo der errado eu estarei de pé tentando, principalmente se for à coisa certa.
– O que você estava me pedindo anteriormente?
–Nada... – Tentou esconder.
–Pode me pedir. – Eu já estava me sentindo um pouco melhor com a sua presença.
– Eu só... Eu queria lhe perguntar se você quer ir brincar comigo no jardim. É que Marie está ocupada. – Pensei bem.
– Sim, tudo bem. – Talvez com isso eu pudesse esquecer os problemas.
Levantei-me da cama rapidamente a chamando.
– Vamos, está com você. – Falei correndo para o jardim, e logo depois ela correu atrás de mim.
Quando chegamos. Margareth já estava sem fôlego.
– Nossa você corre rápido demais. – Disse admiranda a minha rapidez.
– Um dia você será rápida e forte como eu. – Sorri para ela e ela me contribuiu com um belo sorriso.


Comecei a correr novamente. Sentir a brisa bater em mim jogando meus cabelos no meu rosto.
– Ai. – Olhei para trás reconhecendo bem a voz, quando vi minha irmã caída no chão.


Queria poder ajudá-la, mas a cede que estava sentido antes retornou a todo vapor, foi quando percebi que seu joelho esquerdo estava sangrando muito e eu não estava conseguindo me controlar.
O vendo estava me ajudando a me aproximar dela. Eu não podia, não posso simplesmente me alimentar da minha própria irmã.
Ela olhou para mim com muito espanto. Eu estava chegando cada vez mais perto dela.
Quando ouvi os gritos de minha mãe.
– Você precisa se controlar. – Gritou ela.
– Vamos você consegue.
Escutando minha mãe, me empurrei para trás me jogando em um arbusto. Caindo na inconsciência.


Depois disso eu não vi mais nada a não ser escuridão. Ela tomava conta de mim completamente como a minha cede. Talvez eu estivesse fraca demais. Só sei que estava assustada com o meu próprio descontrole, mas feliz por não ter matado minha irmã.


Mais capítulos
Capítulo 1 
Capítulo 2 
Capítulo 3 
Capítulo 4 

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Quem é ela

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Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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