(Para conhecer os personagens, click nos nomes que estão de amarelo.)
POV Elizabeth Hilary
Como eu poderia começar? Talvez devesse falar de mim ou contar como ganhai esse pequeno diário.
Iniciarei assim.
12 de Maio de 1863
Querido Diário.
Bem, meu nome é Elizabeth Hillary Pierce. Talvez eu não seja uma garota comum pelo fato de ser vampira, então vou me chamar de ‘garota quase normal’. Ganhei esse diário no meu aniversário de 17 anos.
Parei de escrever me lembrando do dia não muito distante.
Flashback on
Eu estava no meu quarto escolhendo meu vestido com uma de nossas criadas, Marie. Ela cuidou de mim desde pequena, para mim ela é como uma segunda mãe.
– Talvez devesse escolher esse, Elizabeth, me parece perfeito para ocasião. – falou Marie animada para o começo do dia.
– Por mim, tudo bem. Marie você tem um bom gosto! – falei lhe admirando.
Marie me ajudou a se vestir. Quando ouvimos uma batidinha de leve na porta.
– Entre – falei terminando de me ajeitar.
Minha família inteira entrou me parabenizando.
– Querida, feliz aniversário! – falou minha mãe me abraçando. Minha mãe, Ann, sempre foi muito carinhosa com suas filhas. Eu e minha pequena irmã, Margareth, tivemos muita sorte com isso. Meu pai, Anthony, sempre foi muito cuidadoso e exigente com nós duas.
– Feliz Aniversário! – Meu pai e minha irmã falarão quase na mesma hora.
– Obrigada, amo vocês. – agradeci. Margareth correu para me abraçar e me entregar uma pequena caixinha.
– Obrigada, Margareth. – Antes mesmo de eu abrir, ela falou ansiosa.
– É um diário, quero que escreva nele seus momentos felizes.
– Querida, como recusou uma festa nós compramos isso – Meu pai falou me entregando uma caixa branca com flores rosa. - Espero que goste.
– Obrigada pai, obrigada mãe. – abri a caixa, era um lindo vestido caramelo de seda- dos meus prediletos - corri e abracei o dois com toda minha força.
Flashback off
Acho melhor não contar como o ganhei. Escrever aqui ainda me parece tolice.
Parei de escrever.
Estou tentando me acostumar com minha nova vida de vampiro, não me parece muito fácil.
Comecei a me lembrar da história que meus pais me contaram.
Antes de eu nascer meus pais ainda eram humanos e antes de se casarem eles escolheram viver eternamente. Após o meu nascimento meu pai chamou um amigo que era vampiro ele o transformou e logo depois transformou a minha mãe. Ela não queria me perder, então para que todos nós vivêssemos para sempre, meu pai prometeu a minha mãe que quando eu fizesse 17 anos me transformaria também. E agora estou tendo aulas com minha mãe de caça, de controle e outras coisas vampirescas.
Fui interrompida por minha mãe me chamando para aula. Joguei meu diário na cama, não tinha nada a esconder.
– Rebata Willian. – lembrou-me meu irmão mais novo, Benjamin. Confesso que eu não estava a fim de jogar futebol americano, mas estava devendo essa a ele.
– Não poderíamos fazer outra coisa como corrida de cavalo? – perguntei.
– Você rouba, não vale.
– Tudo bem, farei do seu jeito. – falei batendo no seu ombro.
Então caminhamos juntos ao estábulo pegar nossos cavalos e levá-los até o bosque que costumávamos competir.
Coloquei as rédeas do meu cavalo, Raio, e Benjamim colocou-as no dele. Dei uma batidinha nos francos de Raio, que bufou e recuou um passo para trás. Então seguimos para o bosque.
– Vamos lá, irmãozinho, aposto que vou ganhar. –disse montando em Raio e começando a correr. Logo em segui ele montou e corremos por todo o bosque verde.
– Ganhei. – Comemorei.
– Ganhou lá nada, você rouba mais que ladrão.
– Irmãozinho querido, você precisa entender que irmãos mais velhos são melhores e mais fortes.
Fomos interrompidos por meu pai.
– WILLIAN, venha aqui, sabe que ainda estou insatisfeito com você, como pode deixar sua ocupação, na sua idade eu já estava casado e com meus negócios em dia. – Meu pai,Jonathan, falou se aproximando de nós.
– Lá vem ele. Bom dia inferno! – falei me pondo ao lado de Benjamim.
– Vive gastando nosso dinheiro com mulheres...
– Não sou eu que empresto nosso dinheiro para “AMIGOS” interesseiros. – Falei fazendo um sinal de aspas no ar. Sai com toda minha rapidez.
– Vou-te aqui seu ingrato. – ordenou meu pai. – Não vou permitir que fale assim comigo.
– Vão para o inferno. – ignorei.
POV Elizabeth Hilary.
– Como se sente. – Perguntou minha mãe curiosa.
– Acho que me sinto melhor, estou aprendendo. – falei me retirando.
– Aonde vai?
– Vou pegar meu cavalo.
– Acha que já esta melhor em se controlar? Pode matá-lo, sabe disso.
– Não, prometo me controlar, com certeza não matarei Penélope.
– Sendo assim, boa sorte! – falou se retirando em direção a nossa casa.
Fui ao estábulo que não era muito distante do campo onde treinavamos, usei toda a força de um vampiro. Ao chegar perto da entrada diminui os passos, Alfred poderia desconfiar. Alfred é o nosso estribeiro.
– O que deseja, senhorita Elizabeth? –Perguntou-me
– Vim pegar Penélope para nós passearmos no campo.
– Como deseja. – falou me ajudando a colocar as rédeas em Penélope.
Sai me despedindo e seguindo meu rumo.
POV Willian Robertson
Não suportava mais as discussões com meu pai confesso que é insuportável. Resolvi passear um pouco com Raio. Segui para o campo e resolvi explorá-lo.
POV Elizabeth Hilary.
O dia parecia-me perfeito para uma caminhada a cavalo.
Passei a mão no cabelo dourado e sedoso de Penélope, que em todas as manhãs costumava penteá-los e enfeitá-los com fitas de seda.
– Estava com saudades de você, Penélope. – Já fazia algumas semanas que eu não havia. Montei, acelerando mais, estávamos quase correndo.
Quando senti uma grande sede me dominando, minha garganta estava seca e implorava por sangue. Não poderia voltar estava muito distante de casa. Tentava controlar mais ela me derrotou.
Cravei minhas unhas no pelo de Penélope, que bufou correndo ainda mais rápido me derrubando no chão e correndo de volta para o caminho de casa.
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