Especial: 10 anos do álbum Most Wanted Hilary Erhard Duff06:59 0 comentários

Pode acreditar! A primeira coletânea de Hilary já está completando uma década neste domingo, 16/08. Em homenagem ao seu aniversário de lançamento estamos fazendo um especial contando toda a sua história.

Lançado: 16 de Agosto de 2005
Gravado: Entre os anos de 2003 a 2005
Gênero: Pop rock e Pop Dance
Duração: 48:50
Gravadora: Hollywood Records
Produtores: Chico Bennett, Meredith Brooks, Julian Bunetta, Andreas Carlsson, Desmond Child, Chris Cox, DJ. Kaya, Kevin De Clue, Haylie Duff, Hilary Duff, Matthew Gerard, Charlie Midnight, Andre Recke, John Shanks, Joel Soyffer, Spider, Greg Wells e Denny Weston Jr.

Um Passo Para algo novo

Em 20 de maio de 2005, Duff relatou ao MTV News que iria lançar um novo álbum em agosto, com faixas lançadas anteriormente e quatro inéditas. Também foi anunciado que depois do lançamento do álbum, Ela iria começar uma turnê de verão para promovê-lo. Quatro dias depois, em 24 de maio, o título do álbum foi revelado, seria Most Wanted, e a data de lançamento foi anunciado para o dia 16 de agosto de 2005. No mês seguinte, em uma entrevista à MTV News, Duff disse que ela tinha trabalhado com os irmãos Joel e Benji Madden, da banda americana de rock Good Charlotte, e Jason Epperson (juntamente conhecido sob o nome de produção dos Dead Executives) para escrever e produzir novas músicas para a compilação. Ela disse que “[...] são três das minhas canções favoritas que eu já fiz.... Foi muito divertido estar no estúdio com eles.” Hilary declarou que pela primeira vez “toda a responsabilidade estava sobre si”, ela entrou no estúdio de gravação sem a orientação de sua gravadora ou de gestão. De acordo com a cantora, ela não contou a ninguém da sua gravadora que ela estava trabalhando com os Dead Executives. Joel, com quem Duff estava namorando na época, estava ciente de que ela precisava de um novo material para um álbum de compilação, e sabia que ela queria um “som totalmente diferente.” Juntos, Dead Executives entraram no estúdio de gravação e trabalharam em novas músicas para Hilary, antes de trazê-la para o estúdio para trabalhar em conjunto com eles.

Duff descreveu que o trabalho com eles foi muito agradável, e a música produzida foi um novo marco na sua carreira, afirmando que o trabalho com "pessoas que você é próxima faz muita diferença quando você está gravando e a torna mais criativa.” Ao mesmo tempo, Hilary também estava nervosa sobre como seus fãs iriam reagir à nova música. Duff gravou quatro faixas para o álbum, três dos quais aparecem na edição padrão: "Wake Up”,” Beat of My Heart "e" Break My Heart "- enquanto a quarta aparece somente na edição de luxo: "Supergirl", a canção foi escrita por Duff ao lado de Kara DioGuardi e Greg Wells . As faixas de Most Wanted foram reveladas em 12 de julho de 2005, e o álbum foi lançado em 16 de agosto de 2005 nos Estados Unidos e Canadá. A edição padrão japonesa do álbum apresenta a mesma lista de músicas da versão para colecionador, com remixes adicionais de "Wake Up" por DJ Kaya, e foi lançado em 10 de agosto de 2005. Algumas edições do CD brasileiro contém faixa bônus, chamada I Am, anteriormente lançada no album Hilary Duff em uma versão diferente, que começa depois da última faixa, Why Not (Remix 2005).

Singles

É a faixa inicial do álbum e também a mais famosa. Esta música a tornou conhecida aqui no Brasil, sendo reproduzida em diversas rádios, ainda hoje.

Ela tem uma mistura de Pop, dance e umas batidas eletrônicas e tem “um som mais maduro” do que os trabalhos anteriores de Duff. Sua instrumentação inclui uma guitarra, baixo e bateria. Kelefa Anneth do The New York Times observou que a música contém influências musicais de The Go-Go . A letra da canção fala sobre ir em busca de diversão. Hilary canta inicialmente sobre as conseqüências de sua fama e como as pessoas pensam que sabem “tudo sobre mim” (There's people talking/ They talk about me/ They know my name/ They think they know everything/ But they don't know anything/ About me). À medida que o refrão se aproxima, a música assume uma "abordagem", onde Duff discute a alegria e a auto-confiança: “I know I make mistakes/ I'm living life day to Day/ It's never really easy / But it's ok”. 

De acordo com Duff, a canção "faz você querer esquecer toda a pressão de lidar com seu chefe, ou seu professor, ou sua mãe, ou alguém, "e liricamente discute" uma fuga e sem esquecer ter um pouco de diversão". Duff também disse que a música "fala sobre estar em todos os [meus] lugares favoritos no mundo, que é Tóquio, Paris, Londres e Nova York.”

A música estreou nas rádios no dia 12/06/05 e recebeu críticas mistas. Alguns observaram que a faixa produzida por Madden foi um destaque no álbum. Chuck Taylor da Billboard chamou a canção de "um ás fácil" e considerou "uma música de verão". Ele também elogiou o estilo vocal de Duff na canção e disse que iria "colocar sua carreira de cantora a par com seus esforços de atuação." Stephen Thomas Erlwine da All music comentou que soou como "sobras" 

Comercialmente, “Wake Up" atingiu um pico dentro do top 10 na Itália, Irlanda, Noruega, Espanha e Reino Unido. Nos Estados Unidos, a canção alcançou o número 29 na Billboard Hot 100, tornando-se o pico mais alto de Duff no momento. O videoclipe da canção, dirigido por Marc Webb, retrata Duff em vários looks diferentes, representando estilos de Tóquio, Londres, Paris e Nova York.

A terceira faixa do álbum é inspirado na nova onda do gênero. A canção também tem influências dos bubblegum e gêneros dançantes. Ela carrega um som "pop eletrônico” e têm batidas cardíacas na sua base. De acordo com Chuck Taylor da revista Billboard , a frase "batida do meu coração ' é repetida quarenta e quatro vezes na canção.

Foi lançado como o segundo single do Most Wanted, em 12 de dezembro de 2005. A canção recebeu em geral críticas negativas dos críticos, que a classificou como repetitivo. Chuck Taylor da Billboard escreveu: “A música pop é sempre apreciada, mas esta é um hino infantil, pura e simples, de modo repetitivo e infantil [...] que não é um candidato para a rádio contemporânea" A canção não conseguiu gráfico nos EUA, mas

foi um sucesso moderado em outros lugares, com um pico dentro do top 10 na Itália, e no top  vinte e na Austrália e na Espanha. A canção que acompanha videoclipe, dirigido por Phil Harder, foi influenciado pelo título de abertura das sequências dos filmes de James Bond, e Duff em looks diferentes inspirados nas diferentes épocas dos filmes de James Bond. 

Supergirl

O terceiro single do álbum foi planejado para ser lançado, mas devido à movimentada agenda de Duff e a exaustão da turnê, fez que com que os planos não se cumprissem. Em vez disso, "Supergirl" foi lançado como um download em 28 de fevereiro de 2006. "Wake Up" e "Supergirl" também foram usados ​​em uma campanha publicitária para promover a linha de roupas para mulheres jovens em 2005-06 da Candie.

Faixa Inédita - Break Of My Heart

inspirada nos elementos dançantes do POP, foi descrito como um "altamente produzido por um roqueiro four-on-the-floor (gênero musical)". A canção "interpola guitarras  e um ritmo chugging". "Break My Heart" se inclina mais para o gênero rock e foi comparada com as obras do Good Charlotte. A letra descreve o sentimentos enfrentados pela protagonista, seguindo o seu coração partido. Bill Lamb do About.com observou que "Beat of My Heart" e "Break My Heart" eram "cópias" de "Sk8er Boi "(2002 ) de Avril Lavigne.



A resposta da crítica

Stephen Thomas Erlewine da All music deu uma avaliação mista a Most Wanted, afirmando que "os fãs vão ser duramente pressionados por uma razão para adicionar este à sua coleção", e que as novas músicas "Wake Up"-, "Beat of My Heart" e "Break My Heart" - "soam um pouco como sobras". Porém, ele escreveu que Most Wanted "não é um álbum terrível, não é particularmente bom, uma vez que os dois álbuns pop de Duff [Metamorphosis (2003) e Hilary Duff (2004)] têm personalidades distintas que não andam necessariamente juntos [...], e são um tanto mais divertidos do que este." 

Bill Lamb do About.com observou que as três novas canções "parecem estar marcando o tempo em vez de encontrar uma nova direção", mas disse que "o restante desta coleção é forte. " 

Anthony Miccio escreveu que o álbum "não significa o encerramento de uma breve carreira", mas é "destinado a satisfazer um público que não vai ficar ofendido por ter a oportunidade de comprar suas músicas favoritas de novo e de novo. " Ele observou que a voz de Duff não era forte o suficiente e afirmou que as "faixas de rock são surpreendentemente lentas." 

Talia Kraines da BBC Music comentou que "... não há o suficiente aqui para justificar uma compra, se você já é o dono dos outros CDs, Mas se você está atrás de seu primeiro gosto de pop com sabor de Duff para ouvir no fundo enquanto você faz o seu dever de casa,  então este álbum pode não fazer mal. " 

Spence D. do IGN afirmou que "a única atração para o álbum são as três novas faixas e três remixes." Ele ainda comentou que Most Wanted é um "álbum de enchimento" e que "as novas músicas que são servidas ainda mostram Duff perseguindo tendências em vez de colocá-los e atividade, Ela esta à procura de sua própria voz e imagem. " 

Sal Cinquemani da Slant Magazine foi o crítico da escrita do álbum. Ele "literalmente riu alto quando ouviu que Duff estava lançando um álbum best-of intitulado Most Wanted ". Ele elogiou os Dead Executives que produziram as faixas e concluiu a review escrevendo que "aparentemente, não existem músicas suficientes ​​ainda na carreira musical de Duff para preencher um CD". 

Gabriel Leong da MTV Sudeste Asiático começaram a review escrevendo "O álbum de grandes hits parece um pouco surpreendente quando você só tem dois álbuns até agora. Então, vamos chamar este de um álbum de compilação." Leong observou que o título do disco está perfeitamente colocado e que isso prova "seu apelo inócuo do pop infeccioso." 

David Hiltbrand da The Philadelphia Inquirer comentou que era "um pouco cedo na carreira" para lançar um álbum de grandes hits e que "Duff é mais produto do que o talento." 

Aidin Vaziri de San Francisco Chronicle também comentou que era prematuro, uma vez que era muito cedo na carreira de Duff para lançar uma compilação de hits. Ele elogiou as novas faixas produzidas pelos Dead Executives, escreveu que "ajuda a aliviar a sensação de que este é um pega dinheiro." 

Em 2006, Rolling Stone incluiu o álbum em sua lista de maiores falhas.

Desempenho Comercial

Nos EUA o álbum estreou em número 1 com 208.000 vendas. Tornou-se seu primeiro álbum a estrear no topo, e seu segundo álbum para o topo da tabela após Metamorphosis (2003). Em setembro de 2005, o álbum foi certificado platina pela Recording Industry Association of America (RIIA) pela venda de mais de um milhão de cópias.

No Canadá, o álbum se tornou o terceiro álbum consecutivo de Duff para estrear no número um, vendendo 45.000 cópias em sua primeira semana. Em dezembro de 2005, foi certificado platina duas vezes pela Recording Industry Association canadense (CRIA) pela venda de mais de 200.000 cópias.

Na Austrália, o álbum estreou no número três e foi disco de platina pela Australian Recording Industry Association (ARIA) para as transferências de mais de 70.000 cópias. 

Na Nova Zelândia, que estreou no número 17 e duas semanas depois, chegou ao número 10 tornando-se primeiro e único top 10 de Duff na Nova Zelândia, até à data.

No Reino Unido, Most Wanted estreou no número 31, com vendas na primeira semana de 10.661 cópias. Ele foi certificado de ouro pela Indústria Fonográfica Britânica (BPI) pela venda de 100.000 cópias em janeiro de 2006.

No Japão, o álbum estreou no número três no Oricon charts, com vendas de 38.892 unidades. Ele ficou na parada por 14 semanas e foi certificado de ouro pela Recording Industry Association of Japan (RIAJ).

Most Wanted também atingiu um pico dentro do top 10 na Itália e na Irlanda, e no topo de cinquenta, no México e na Espanha.

Still Most Wanted Tour

Para promover o álbum, Duff embarcou em uma turnê mundial. Still Most Wanted, uma extensão do Most Wanted Tour (2004-05). Iniciou em 12 de Julho de 2005, em Los Angeles , Califórnia , no teatro grego , com outros shows pelos Estados Unidos. Após o fim das apresentações nos EUA em setembro, ela visitou a Austrália em dezembro. Duff, em seguida, fez sua estréia no canadá em janeiro de 2006, antes de ir para a Europa em abril. Ela, então, visitou a América Latina, antes de fechar a turnê com várias datas na América do Norte, de junho a setembro de 2006. Hilary iria fazer a sua primeira visita ao Brasil junto com a turnê, mas o show foi cancelado por motivo de doença.