segunda-feira, 2 de julho de 2012

Fanfic Entre Dois Amores: 5º Capítulo -O Juramento .
Hilary Erhard Duff08:33 0 comentários



Cena 1
POV Elena
Cheguei em casa e a encontrei vazia. Sentei perto do sofá e deixei as lágrimas rolarem. As lembranças vinham a cada olhar para as velhas paredes do meu lar.
Flashback on
Eu estava sentada no colo do papai. Ele me contava com orgulho as histórias de família.
– Você está vendo aquela janela filhinha? –papai falou mostrando-me as janelas antigas.
– Sim, estou. – falei com a inocência dos meus quatro anos.
– Aquela é muito antiga, do tempo do seu bisavô.
– São tão bonitas!
Flashback off
Olhei para o lado e vi um porta- retrato com uma foto nossa, quando Margareth nasceu.
Flashback on
Entrei no quarto onde meus pais estavam e os encontrei paparicando uma linda Nenenzinha.
– Olá, bebezinha! –falei vendo o rostinho dela pela primeira vez.
– Ela se chama Margareth. –mamãe falou beijando a testa do bebê.
Flashback off
Doeu quando veio à lembrança do dia que mudou minha vida. O que eu mais queria era esquecê-la, mas ela estava pressa na minha mente.
Flashback on
Acordei e logo percebi que estava em um hospital. Olhei para os lados e vi Tia Judith olhando para mim. O que ela estava fazendo ali?
– Tia Judith, onde estão os meus pais?
Ela respirou fundo e tocou a minha mão.
– Elena, eles não estão mais aqui. Eles agora estão com Deus.
No mesmo instante veio à memória do acidente. Eu não podia acreditar que eles estavam mortos. Comecei a chorar desesperadamente.
– NÃO! Eles não podem me deixar.
Flashback off
Olhei para a fotografia ao lado da nossa em família e lembrei-me de Matt. Eu acabei com uma das coisas que me ligavam ao passado. Eu só desejava que ele não guardasse mágoas.
Flashback on
– Bons amigos. Seja honesto, agora, Matt não é só isso que você realmente sente por mim? –falei com sinceridade.
Matt olhou para mim com um olhar dramático.
– Eu posso ter a metade ou isso? – ele parou alguns minutos e voltou a falar. – Isso não tem haver com o garoto novo, não é?
Eu não havia pensado nisso antes. Eu ainda não sabia o que eu sentia por Estefan.
– Não. Eu ainda não o conheço. Não sei quem ele é. – garanti.
– Mas você quer. Não diga isso. – ele acusou-me.
Ele pegou minha mão novamente e começamos a andar.
Flashback off
Mas a minha decepção foi Estefan. Nenhum garoto ousara fazer isso comigo. Quem ele pensa que é?
Flashback on
– Oi, eu sou Elena Gilbert, e eu sou chefe do comitê de boas-vindas e eu tenho que...
– Me desculpe, eu não tenho tempo. – ele disse me interrompendo.
Fiquei decepcionada. Como ele poderia fazer isso comigo? Olhei para os lados na esperança de não ter ninguém olhando.
Flashback off
Enxuguei as lágrimas, eu não poderia ficar assim, teria que dar a volta por cima.
Peguei meu diário em minha bolsa e comecei a escrever.
3 de agosto.
Querido Diário,
Estou completamente perdida em minhas lembranças. Todas elas me levam a uma única pessoa, Estefan Salvatore. Não sei o que esta acontecendo comigo. Será que perdi a guerra? O que eu realmente sinto por esse estranho? Ele é um desafio, sim, isso o deixava diferente, interessante. Estefan é exótico... Excitante. Engraçado, isso era que algumas vezes os caras tinham dito que eu era. E mais tarde eu ouvia deles, de seus amigos ou irmãos, o quão nervosos eles estavam antes de saírem comigo, como suas palmas ficaram suadas e seus estômagos estavam cheio de borboletas. Eu sempre achei tais histórias divertidas. Nenhum garoto que eu conheci já me fez ficar nervosa. Mas quando eu falei com Estefan hoje, meu pulso estava acelerado, meus joelhos bambos, minhas palmas estavam molhadas. Eu estou interessada no cara porque ele me deixa nervosa? Não é uma razão muito boa. Ele tem que ser meu, lutarei por isso.
Ao escrever isto, fiquei pensando se era realmente o que eu queria.
Ouvi um som de um carro chegando. Provavelmente era tia Judith. Pouco depois ela entrou em casa acompanhada por Margareth.
– Elena? Elena! – Tia Judith chamava da porta.
– Elena! – Margareth a acompanhou.
– Você esta em casa? – perguntou tia Judith.
Eu não poderia ficar. Levantei e sai pela porta dos fundos. Só havia um lugar onde eu poderia ter um pouco de paz e é para lá que eu iria.
Cena 2
POV Estefan
O jogo estava chegando perto do fim. O meu time ganhava e eu estava orgulhoso por ter ajudado nisso.
– Vamos, estamos perto de ganhar! –gritou Tanner de longe.
De repente, Tyler veio em minha direção e esbarrou em mim e acabei no chão. Tanner apitou em sinal de falta.
– Tyler para com isso, vocês estão no mesmo time. –Tanner o repreendeu.
Matt me ajudou a levantar e eu o agradeci.
– Se liga Tyler! – Matt falou para ele.
– Está tudo bem Estefan? – Matt perguntou preocupado.
– Sim, está Matt.
Tanner declarou o fim do jogo. Saímos vitoriosos.
– Ok, valeu meninos! –Tanner falou animado.
– Gostei Estefan. Vejo que gosta mesmo de futebol. –ele elogiou-me
– O futebol é um ótimo esporte. –falei com sinceridade, embora eu nunca praticasse muito.
– Se não faltar aos treinos e aos jogos. A vaga é sua. Você quem decide. – ótimo essa é a oportunidade perfeita para me enturmar.
– Sim, obrigado.
– Por nada.
Acompanhei Matt até o vestiário. Eu estava extremamente feliz por finalmente está conseguindo ter uma vida melhor.
Cena 3
POV Elena
Cheguei ao cemitério e fui em direção ao túmulo dos meus pais. Pode parecer maluco, mas esse era o local onde eu me sentia bem. É também o lugar onde mais eu frequento desde a morte deles.
– Oi, mãe. Oi, pai. –falei enquanto colocava uma rosa sobre o túmulo.
– Eu sinto tanto a falta de vocês. Mamãe com o seu jeito jovem e bonito, e papai, com seu sorriso que enrugava seus olhos. Amo muito vocês.
Abracei o meu diário e sentei na grade lápide.
– Elena! – escutei uma voz se aproximando.
– Às vezes eu me preocupo com você, realmente me preocupo. – Bonnie se aproximou com Meredith logo atrás.
– O que uma pessoa tem que fazer para conseguir um pouco de privacidade por aqui? –falei um pouco estressada. Será que nem aqui eu poderia ter um pouco de paz?
– Diga-nos para irmos embora. – sugeriu Meredith.
Eu dei de ombros e as duas sentaram.
– Vamos, aceite esse lenço. – Bonnie ofereceu-me.
– Obrigada.
– Eu sinto muito sobre o que aconteceu aquilo foi realmente terrível. – Bonnie falou tentando me confortar.
– E o seu nome do meio é tato. Não poderia ter sido tão ruim, Elena. – Meredith falou discordando de Bonnie.
– Você não estava lá! – falei ressentida.
– Foi terrível. Mas eu não ligo mais, eu estou farta dele. Eu não o quero mais. – Embora eu tenha falado isso, eu não tinha certeza se era isso que eu queria, apenas estava com raiva.
– Elena! – Bonnie falou sem acreditar no que eu disse.
– Eu não quero Bonnie. Ele obviamente se acha bom demais para... Para brasileiros. Então ele pode simplesmente pegar aqueles óculos de sol de Designer e... – falei tentando convencê-la.
Elas começaram a rir. Eu as acompanhei em seguida. Era bom voltar a sorrir.
– Então, determinada a mudar o assunto. –tentei mudar o rumo da conversa.
– Pelo menos Tanner pareceu estar de humor melhor hoje. – Bonnie falou com um sorrisinho.
– Você sabe que ele fez eu me recrutar para ser a primeira a fazer o relatório oral? Eu não me importo, de qualquer forma, eu vou fazer o meu sobre Druidas, e... –continuou ela.
– Sobre o que? –perguntei sem entender.
– Druidas. – explicou ela. – Os velhos esquisitos que construíram uma cidade na Itália e faziam mágica. Eu descendo deles, é por isso que sou vidente.
Tirei a fita do cabelo e fiquei segurando.
– Bonnie, você realmente viu alguma coisa ontem na minha palma? –perguntei com certo interesse.
– Eu não sei. Eu pensei que tinha naquela hora. Mas às vezes a minha imaginação me escapa.
– Ela sabia que você estava aqui. Eu pensei em procurar na cafeteria, mas Bonnie disse:Ela está no cemitério. – Meredith falou entrando na conversa.
– Disse? – Bonnie falou confusa. - Bem, veja só. Minha avó tem a segunda visão e eu também. Sempre pula uma geração.
– E você descende dos Druidas. –completou Meredith.
– Bem, é verdade. Na Escócia eles mantem as antigas tradições. Você não acreditaria em algumas das coisas que minha vó faz. Ela tem um jeito de descobrir com quem você vai casar e quando vai morrer. Ela me disse que eu vou morrer cedo.
– Bonnie! –repreendemos a mesma.
– Ela disse. Eu vou estar jovem e bonita no meu caixão. Não acham que isso é romântico? –ela falou com uma voz sonhadora.
– Não acho. Eu acho que é nojento. –falei fazendo uma careta.
– Então com quem você vai se casar, Bonnie. – Meredith desafiou- a.
– Eu não sei. Minha avó me disse o ritual para descobrir, mas eu não tentei. É claro!
– Ele tem que ser escandalosamente rico e totalmente lindo. Como o nosso mistério estranho, por exemplo. Especialmente se ninguém o mais quiser. –Bonnie me lançou um olhar travesso, mas eu resolvi não morder a isca.
– E enquanto a Tyler? Seu pai é certamente rico o bastante. –sugeri.
– E ele não é feio. Isso é claro, se você for uma amante de animais. Aqueles enormes dentes brancos. –brincou Meredith.
Olhamos uma para outra e caímos na risada. Bonnie jogou um pedacinho de grama em Meredith que jogou em mim.
– Eu decidi o que fazer no meu relatório oral. –falei enquanto me limpava.
– O que? – perguntou Meredith.
– A Renascença Italiana. –falei com um sorriso irônico.
Elas riram de imediato.
– Então a tigresa retornou. – gostei da expressão que Meredith usou. Combinava com o momento.
– Tudo bem, escutem vocês duas. Ninguém jamais pode saber disso ou eu vou virar motivo de riso na escola. E Caroline iria amar qualquer desculpa para me fazer parecer ridícula. Mas eu ainda o quero e eu vou tê-lo. Eu não sei como ainda, mas eu vou. Até que eubole um plano, contudo nós vamos tratá-lo com indiferença. –falei determinada.
– Oh, nós vamos? – Bonnie perguntou não aceitando o trato
– Sim, nós vamos. Você não pode tê-lo, Bonnie, ele é meu.
– Espere um minuto. – Formos interrompidas por Meredith.
Meredith pega um alfinete e fura o seu próprio dedo.
– Bonnie, me dê sua mão.
– Por quê?
– Porque eu quero casar com você. Por que você acha, idiota?
– Mas, Ah, tudo bem. Ai!
– Agora você, Elena.
Meredith furou o meu dedo. Eu ainda estava sem intender o que ela queria.
– Agora todas nós pressionamos os nossos dedos juntos e juramos. Especialmente você, Bonnie. Jure manter esse segredo e fazer o que quer que Elena peça em relação a Estefan. Olhe que jurar com sangue é perigoso.
– Quer dizer que você tem que ser fiel ao seu juramento não importa o que acontecer, não importa o que, Meredith. – Bonnie falava feito uma criança que recitava a lição.
– Eu sei e por isso que eu estou dizendo para você fazer isso. Eu me lembro do que aconteceu com o Michael Melo.
– Isso foi há anos e nos terminamos logo depois. Ah, tudo bem, Eu vou jurar.
Bonnie fechou os olhos e se concentrou.
– Eu juro manter isso secreto e fazer qualquer coisa que Elena peça em relação a Estefan.
– Eu juro manter isso secreto e fazer qualquer coisa que Elena peça em relação a Estefan. – Meredith prosseguiu.
Eu encarei-as e prometi:
– E eu juro não descansar até que ele pertença a mim.
Uma rajada fria de vento soprou pelo cemitério, ventilando os nossos cabelos e fazendo as folhas secas se agitassem no chão.
– Está ficando escuro. –falei olhando para os lados.
– E melhor irmos para casa. –sugeriu Meredith.
Nós levantamos e eu encarei o túmulo dos meus pais.
– Tchau! – falei beijando a lápide.
– Elena, vamos você tem que me ajudar a escolher a minha roupa para o baile de boas-vindas. – Bonnie me chamou com muita pressa.
– Desculpa Bonnie, eu me esqueci. Vou passar primeiro na Pop Star e depois vou ao seu encontro.
– Ótimo posso dá um jantar lá em casa.
– Ok, vamos! –falei virando em direção à saída.
Seguimos até o carro. Ao chegar lá percebi que estava sem o meu diário.
– Oh não! Esqueci o meu diário. Eu vou lá pegar.
– Não demore muito. – alertou- me Meredith.
– Tudo bem. – falei entrando no cemitério novamente.
Cena 4
POV Elena
O vento frio me assustava. Eu andando tão distraída que acabei tropeçando em uma pedra.
– Ai! Droga!
Continuei andando e quando cheguei ao túmulo tive uma surpresa.
– Está procurando por isso?
Eu não acreditei quando o vi em minha frente. Isso não poderia está acontecendo.
– O meu diário! Espere você está me seguindo? – Eu pensava tanto em Estefan que quando eu o via parecia que ele estava me perseguindo.
– Não, tenho parentes enterrados aqui. – Que pergunta idiota a minha. Lógico que ele poderia ter algum parente aqui, assim como eu.
– Ah! Desculpe-me.
Examinei o meu diário rezando pelas graças de Deus para que ele não tenha lido.
– Eu não abri. – Ele falou adivinhando o que eu estava pensando.
– Por quê? –perguntei curiosa.
– Não queria que lessem o meu.
– Tem um diário? –perguntei espantada.
– Sim, tenho.
Senti uma dor aguda em meu joelho. Estava ficando pior a cada instante.
– Ai!
– O que foi? –Estefan perguntou aparentemente preocupado.
– Levei um tropeção e cai.
Levantei a calça e verifiquei a ferida. Não estava tão ruim.
– É melhor cuidar disso. – ele sugeriu.
– Não foi nada, mas eu já vou indo. Obrigada, tchau!
– Por nada. Tchau.
Sai apressada e sem olhar para trás.
Cena 5
POV Elena
Cheguei a Pop Star, empresa a qual minha vó é acionista, e fui recebida pela secretária.
– Olá – cumprimentei-a
– Olá, senhorita Elena, sua avó está a sua espera.
– Obrigada.
Entrei no escritório luxuoso da vovó. Às vezes eu ficava pensando como seria trabalhar aqui.
– Olá, querida.
– Oi, vovó.
– Preciso que me ajude nesses modelos. Não consigo decidir. –ela falou de imediato.
Além de ser dona de uma parte da empresa, vovó é responsável por desenhar modelos que seriam sucesso no mundo da moda.
Olhei para os manequins com os modelos prontos e logo percebi o que poderia ser mudado.
– Vamos ver. Essa peça combina com esse vestido amarelo. As botas ficam ótimas nesse vermelho e ao invés desse tênis, você deveria colocar essa sapatilha.
– Nossa! Você é maravilhosa. Devia trabalhar aqui comigo.
– Obrigada pela oferta, vovó, vou pensar com carinho.
Ela deu um sorriso e olhou para mim como se quisesse me fazer uma pergunta.
– Elena como estão as coisas lá na sua casa?
– Se está perguntando sobre o Jeremy. Bom, não estão tão bem.
– Não sei o que houve com o Jeremy para que ele ficasse do jeito que está. Eu sempre dei tudo que ele precisa. Os melhores brinquedos, as melhores escolas...
– Não você não deu. Faltou o principal, o amor. O Jeremy está carente disso, ele sempre esteve e agora está pior. – Eu sempre evitei esse assunto com ela, mas estava mais que na hora de ser dito.
– Eu sempre o amei.
– Mas não demonstrou.
– Ele é um ingrato! Isso sim.
– Você ainda pode mudar isso. Nunca é tarde para recuperar um erro. –falei bem próximo dela. Sendo mais sincera possível.
Beijei a bochecha dela e saí.
Cena 6
POV Elena
Estávamos na casa de Bonnie jogando o nosso tradicional jogo de cartas. Ele é diferente de todos os outros, pois ao invés de rainha, reis, valetes, tinham partes do corpo de um homem.
– Uma coxa musculosa, por favor. –Meredith pediu com um sorriso malicioso.
– Não, passa. –Bonnie deu sorrisinho.
– Droga! –reclamou Meredith.
– Sabe meninas. Eu acabei de ter uma idéia ótima! – falei entusiasmada.
– Qual? –perguntou Bonnie.
O telefone de Bonnie tocou bem na hora que eu ia falar.
– Ops! Tenho que atender. Com licença. – ela falou enquanto saia da sala.
– Qual o plano Elena? – Meredith perguntou curiosa.
– Vou dizer que estou namorando um cara super sexy e esquecer Estefan Salvatore. – Minha intenção era mostrar a Estefan que eu poderia encontrar alguém melhor que ele. Não sei se daria certo, mas não custa nada tentar.
– Um! Posso ajudar com o Jean Cláudio. – Meredith falou animada.
– Jean Cláudio? –perguntei sem entender.
– Sim, um tio meu distante. Ele é jardineiro e super sexy, trarei a foto dele amanhã para ajudar no seu plano. – Agora eu entendi a intenção dela. Meredith é realmente muito esperta.
– Obrigada, você é demais.
Bonnie entrou na sala e não entendeu o porquê dos nossos risos.
– O que perdi?
– Vamos contar uma mentirinha sobre Estefan Salvatore. Ele vai se arrepender de ter me desprezado. – informei- a
– Elena, mas que plano! –Bonnie falou admirada.
– Obrigada, obrigada!
Voltamos a rir. Eu estava ansiosa para ver como essa história vai ficar.
Cena 7
POV Estefan
Cheguei em casa exausto, Tive um longo dia. Tirei do bolso uma fita de cabelo que encontrei no túmulo dos pais de Elena e por impulso levei- a boca e a beijei. Pude sentir o cheiro dela, de seu cabelo. Balancei a cabeça tentando me livrar dos pensamentos que viam em minha mente.
Guardei a fita dentro do meu velho cofre, peguei o meu diário e comecei a escrever.
– Caro Diário,
Hoje mais uma vez veio aquele sentimento que tento ignorar.
Desde a morte de Cecília, prometi que jamais amaria outra mulher, mas essa garota traz à tona sentimentos inexplicáveis.
Não consigo resisti-la por mais que eu tente. Minhas forças estão acabando, ela está nos meus pensamentos a todo instante. Será que estou esquecendo o meu grande amor? Será que estou apaixonado por essa garota?
Fiquei observando o que tinha escrito. Fragmentos aleatórios de sonhos flutuavam em minha memória.
–Toscana, Itália, 1821-
Era tarde da noite. Eu estava sentado no jardim em minha casa quando vi Katherinesurgir em minha frente.
– Katherine você aqui há essa hora?
– Não diga nada, Pierre. Não temos muito tempo. Sai de casa escondida. – ela me respondeu olhando para os lados.
– O que a trouxe aqui?
– Tenho que contar-lhe um segredo. Confio plenamente em você. Precisa saber tudo sobre mim, já que será meu marido.
Katherine, tão adorável naquela noite na fonte, a luz do luar colorindo de prata seu cabelo dourado. Eu estava para explodir de tanto orgulho em sentar com ela, ser aquele que ela compartilharia o seu segredo...
– Pode ter total confiança em mim, Katherine.
– Escute. Eu estava frequentemente doente quando criança. Da ultima vez, o cirurgião disse que eu finalmente iria morrer. Eu me lembro do papá chorando e eu lembro de deitar em minha grande cama, fraca demais para me mover. Cada respiração era muito esforço. Eu estava tão triste de deixar o mundo e com tanto frio... –ela parou no meio da frase para limpar as lagrimas que desciam.
– Mas o que aconteceu? – eu encorajei-a.
– Eu acordei no meio da noite para ver Emily, minha Amã, de pé perto da minha cama. E então ela deu um passo para o lado e eu pude ver um homem que ela trouxera. Eu fiquei aterrorizada. Seu nome era Klaus e eu escutei as pessoas dizendo que ele era maligno. Eu gritei para Emily me salvar, mas ela só ficou parada lá, observando. Ele fez um feitiço enorme que envolvia muitas forças. Não contei a ninguém ate agora, pois eu tinha muito medo que me entregassem com Emily e... –ela parou nervosa.
– Não contarei a ninguém. Eu prometo. Você sempre será a minha amada, não importa o que aconteceu.
– Obrigada, Pierre. Você também é o meu amor. – Meu coração deu salto quando ela disse isso.
– Mas me conte. No começo você não achou isso aterrorizante?
– Um pouco, mas Emily me mostrou o que fazer. Fiquei muito melhor depois do feitiço, até hoje continuo forte.
– E eu prometi compartilhar esse segredo com o meu companheiro, aquele que ficará ao meu lado para sempre.
Sorri para ela, me sentindo tonto. Eu mal podia me conter de tanta felicidade naquele momento.
Outro sonho veio em minha mente. Era um pouco mais tarde do que o primeiro, ambos horríveis.
–Toscana, Itália, 1821-
Sem querer, avistei Katherine conversando com Fellipe. Senti uma raiva imensa. Peguei a espada e decidi partir para a briga.
– Katherine, saia de perto de Fellipe.
– Pare! Pierre você não pode fazer isso. – Katherine falou alarmada.
Eu estava decidido.
Abri os olhos e percebi que estava dormindo. Levantei da cadeira e fui em direção a janela, Tentando a todo custo esquecer esses malditos sonhos.



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Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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