quinta-feira, 28 de junho de 2012

Fanfic Entre Dois Amores: 3º Capítulo - Descobertas...
Hilary Erhard Duff14:44 0 comentários



Cena 1.
POV Elena
Depois da aula, eu e Meredith formos em direção ao refeitório.
– Elena, vamos, temos que encontrar as outras.
– Um momento. Frances! Venha aqui!
Admirei-me pela rapidez com que ela veio até mim.
– Sim, Elena.
– Escute Frances, lembra-se do garoto dessa manhã?
– Do Porsche? Como poderia esquecer?
– Bem, eu quero saber em que ano ele estuda e o horário das aulas dele. Pegue-o do escritório se puder ou copie do dele se tiver que faze-lo. Mas faça-o!
– Está bem, Elena. Eu vou tentar. Encontrarei-lhe na hora da saída se eu conseguir pegá-lo.
– Obrigada.
Frances saiu apressada. Eu fiquei com muitas expectativas para descobrir o máximo de informações possíveis sobre ele.
– Sabe, você é realmente maluca. – Meredith falou admirada.
– Qual é a vantagem de ser a rainha da escola se você não pode abusar da sua posição às vezes?
Seguimos ao refeitório. No caminho encontramos Caroline conversando com alguns meninos.
– Oi! – Meredith e eu a cumprimentamos.
– Pronta para entrar e comer? – eu disse casualmente.
– O que? Na mesa da realeza? –perguntou Caroline.
– Bem, não é como se você fosse uma plebeia... –falei estranhando o modo como ela falou comigo.
– Ah, você está tão certa sobre isso. –eu podia sentir o ódio na voz dela.
– Um monte de coisas mudou enquanto estava nessas férias, Elena. –Caroline falou com sarcasmo.
– E talvez seu trono esteja acabando.
Depois dessas palavras, eu percebi o quanto Caroline tinha inveja de mim. Eu não conhecia essa garota que estava na minha frente.
– Talvez. Mas eu não compraria um cedro tão cedo se fosse você, Caroline. –respondi com o mesmo tom de voz que ela usou.
Virei-me e entrei no refeitório com Meredith logo atrás.
Cena 2
POV Elena
Eu estava reunida com o meu grupo e sentada na mesa mais movimentada do refeitório. O episódio com Caroline só serviu para eu conhecer os meus verdadeiros amigos. Ela agora sentava o mais distante possível de nós, centrada em seu pequeno grupo.
Frances veio correndo em nossa direção e depois se sentou ao meu lado.
– Eu consegui. –falou ela recuperando o folego.
– Tão rápido! –falei admirada.
– Eu tenho coisas boas a contar. Elena escute isso. Ele está na minha turma e eu sento bem em frete a ele. E seu nome é Estefan, Estefan Salvatore, a família dele é descendente de italianos e ele está hospedado na casa de se tio. –informou Bonnie.
– Ele é tão romântico. Caroline derrubou seus livros e ele os pegou para ela. –acrescentou.
– Que desastrada a Caroline é, o que mais aconteceu? –perguntei curiosa.
– Bem, foi isso. Ele não falou com ela na verdade. Ele é muito misterioso. Veja só, o Sr. Luís, nosso professor de biologia, tentou fazer com que ele tirasse os óculos, mas ele não tirou. Ele tem um problema médico. –Bonnie falou preocupada.
– Que tipo de problema médico? –perguntei interessada pelo assunto.
–Eu não sei. Talvez seja terminal e seus dias estejam contados. Isso não seria romântico? –Bonnie falou com uma voz sonhadora.
–Oh, muito. –Meredith rebateu ironicamente.
–Pois muito bem, ele está na turma B. Bonnie quem mais estuda com vocês? – perguntei curiosa.
–Caroline e Matt.
Analisei o horário que Frances trouxe.
– Ótimo. Obrigada Frances. –agradeci. –Eu acho que tenho um plano.
Cena 3
POV. Elena
Entrei na secretaria e logo encontrei a pessoa que me ajudaria com o meu plano.
– Dona Rosa, Bom dia!
– Olá, Elena, o que passo fazer por você?
Sentei em frente a ela e fui direto ao ponto.
– Pode me mudar de turma?
– Por quê? Não está satisfeita com a sua? –perguntou ela sem entender o que eu queria.
–Eu não consigo simpatizar com alguns colegas e o horário das aulas é ruim.
– Não sei se posso. –disse ela cumprindo as normas da escola.
Dona Rosa é muito vaidosa e eu sabia o que teria que fazer para conseguir o que eu queria.
– Mas, Dona Rosa, seu cabelo está lindo! O que a senhora fez! –falei tentando agradá-la.
– Você acha? Eu apenas fiz um penteado diferente.
Coloquei um batom e uma presilha no cabelo dela. Eu sabia que ela daria a minha transferência rapidinho.
– Vai conquistar o pretendente que quiser assim. –coloquei mais fogo na fogueira.
– Obrigada, Elena, Você é muito gentil.
– Não tem de que.
– Vou olhar a lista de alunos. Espere um minuto. –cedeu ela.
– Que sorte você tem! Esta sala perdeu um aluno.
– Que maravilhoso! Posso ficar nessa turma? –pedi com um rosto inocente.
– Sim, vou colocar o seu nome.
– Obrigada, Dona Rosa.
– Por nada. Agora pegue o seu horário e vá para aula.
– Sim, Senhora. Tchau! –falei com animação.
– Thau!
Saí vitoriosa dessa primeira batalha. Agora estarei mais perto dele. Tudo ficará mais fácil.
Cena 4
POV Elena
– Elena? O que faz aqui? – Bonnie perguntou estranhando o fato de eu estar na porta da sala dela.
– Agora eu estou nessa turma. – informei-a
– Como? Você era da turma A! – perguntou ela desconfiada.
– Agradei a Dona Rosa!
Rimos da situação.
–Olha ali. – Bonnie interrompeu-me.
Segui o olhar dela e vi Matt caminhando em nossa direção. Acenei para ele, a resposta foi um sorriso triste. O mesmo entrou na sala nos dando pouca atenção.
– Tenho pena do Matt. Olha só a cara dele. – falei preocupada.
– É apenas o olhar de “Estou pressentindo que você vai me dar um ‘fora’”.
– Vamos ter que uma conversa série. - Lembrei do nosso relacionamento que não estava como no início. Teria que resolver isso logo.
– Agora vamos entrar o professor já está chegando. - entrei na sala ansiosa pra vê-lo.
Cena 5
POV Elena
– E foi assim que terminou a Revolução Francesa. –falou Tanner, encerrando a aula.
Ele olhou em volta da sala e percebeu que Bonnie conversava com um colega ao lado.
– Bonnie, você que está tão atenta à aula, por que não responde uma pergunta?
–Sim.
– Ok, um motivo que desencadeou a Revolução Francesa.
– Um, Um. Não sei. – Bonnie respondeu com sinceridade.
– Estão vendo o que eu quero dizer? Vocês acham que são os maiorais, vocês são veteranos agora, prontos para se formarem. Bem, deixem- me dizer isso, alguns de vocês não estão prontos para se formarem nem no jardim-de-infância. Como essa! –acusou Tanner apontando para Bonnie.
–Não faz ideia sobre Revolução Francesa. Acha que Maria Antonieta era uma estrela e cinema mudo.
–Tudo bem vamos tentar outra era. Durante a Renascença. Você sabe o que é não sabe? O período entre os séculos treze e dezessete, no qual a Europa redescobriu as grandes ideias da Grécia e da Roma antiga. O período que produziu muitos dos maiores artistas e pensadores da Europa? –Tanner perguntou com ignorância.
– Sim. –respondeu Bonnie com insegurança
– Durante a Renascença, o que os estudantes da sua idade estariam fazendo na escola? Bem, alguma ideia? Algum palpite?
Bonnie pensou e depois respondeu:
– Jogando futebol?
O som dos risos se espalhou por toda sala. Tanner enrugou a testa e levantou o rosto, como se fosse mais importante que todos nós.
– Dificilmente! Você acha que isso é uma piada? Naqueles dias, os estudantes da sua idade já sabiam proficientes em várias línguas, eles também dominavam a lógica, matemática e etc. Eles também já estariam prontos para ir uma universidade no qual todos os cursos, eram ensinados em latim. Futebol seria absolutamente a última coisa...
– Com licença. –uma voz o interrompeu.
– O que? O que você disse?
– Eu disse com licença. –Estefan repetiu calmamente.
– Mas você está errado. Estudantes da Renascença eram encorajados a participar de jogos. Eles eram ensinados que um corpo saudável combina com uma mente saudável. E eles certamente jogavam esportes de time, como críquete, tênis e até mesmo futebol. –Ele sorri para Bonnie e continua. – Mas outras coisas eram importantes como boas maneiras e a cortesia. Estou certo de que seu livro dirá isso.
Todos aplaudem Estefan. Tanner ficou com a cara no chão. Alguém algum dia teria de enfrentá-lo. O sinal tocou e todos saíram apressados da sala.
Cena 6
POV Estefan
Entrei na sala de star e encontrei Zac lendo um grosso livro. Sentei na poltrona ao lado dele e o observei.
– Olá, Zac. –cumprimentei-o tentando iniciar uma conversa.
– Oi, Estefan. –ele falou interrompendo a leitura.
– O que está lendo? –perguntei interessado.
– É um livro dos sonhos. Você sabia que seu espirito pode influenciar nos seus sonhos?
Isso me fez lembrar os meus estranhos sonhos. Tudo que eu mais queria era desvendá-los.
– Eu tenho sonhos esquisitos, desde criança, eu sonho comigo mesmo em outra época e com outro nome.
– Interessante você pode ser sensível as suas lembranças. –ele tentou explicar- me mais eu não conseguia encontrar um sentido para isso.
– Como assim?
– Existem pessoas que tem facilidades para reviver lembranças de outras vidas em sonhos.
– Eu sonho também com uma moça, eu não a conhecia até hoje. Ela é idêntica a do sonho. –falei, lembrando da moça que me esbarrei no banheiro hoje.
– Ela pode ter compartilhado momentos importantes com você em outra vida. E agora vocês se reencontraram.
– Isso é mesmo possível? –perguntei um pouco desacreditado.
– Há muitas coisas entre o céu e a Terra que precisam ser desvendados.
Cena 7
POV Elena
Estávamos reunidas na sala de jantar fazendo nossa refeição quando Jeremy chega sobe as escadas sem falar conosco.
– Jeremy! Não quer almoçar conosco? – perguntou tia Judith.
– Não! –gritou ele do andar de cima.
– Não sei o acontece com esse menino. Você acredita que no primeiro dia de aula eu já vou ter de ir à reunião de pais? –Ela informou preocupada.
– Ele brigou com o Tyler hoje na escola. –estremeci só de lembrar a cena.
– Meu Deus! Eu não sei mais o que fazer. –ela falou alarmada.
– Eu sei.
Levantei- me e fui ao quarto de Jeremy. Ao abrir a porta o encontrei chorando abraçado com a foto da mamãe. Aproximei-me devagar e sentei ao seu lado.
– Oi. –cumprimentei-o.
– Oi. –ele me respondeu com uma voz triste.
– Eu também sinto a falta dela. –falei lembrando do vazio que existia dentro de mim.
– Nossas vidas jamais foi a mesma depois que ela partiu.
– Não podemos deixar que a saudade e a tristeza tome conta de nossas vidas. –tentei conformá-lo, uma coisa impossível já que até eu nunca me conformei.
– É muito difícil, ela era importante demais...
– Eu também a amo. Mas não é assim que as coisas funcionam. Ela sempre dizia uma frase que eu jamais irei esquecer.
– “A felicidade é um remédio para a tristeza”. –repetimos juntos.
– Está vendo? Ela sempre está nos dizendo o que devemos fazer e é isso que temos que realizar.
Abrasamo-nos calorosamente e deixei que as lágrimas escorressem pelo meu rosto.


Mais capítulos
- Capítulo 1
- Capitulo 2
- Capítulo 4

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Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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